Autismo: um transtorno neuropsicológico com o qual muitos pais têm que lidar. Sem ajuda profissional, essa missão fica mais difícil. O que fazer para que a criança portadora de autismo consiga um melhor desenvolvimento?
O transtorno do espectro autista tem provocado grande debate na sociedade nos últimos anos. Sergundo o CDC, órgão do governo dos Estados Unidos, uma a cada cento e dez crianças apresenta autismo.
De acordo com a fonoaudióloga Viviane Baião, é importante identificar o autismo e procurar um profissional da área logo na infância. Ainda segundo a especialista, a mãe pode identificar os sinais precoces de autismo no filho: baixo contato visual - quando a criança não consegue manter o contato com a mãe nos olhos, não interage com ela – tem dificuldade em desenvolver a fala e andar na ponta dos pés.
O autismo também tem aspectos positivos, como, exemplo, lembrar-se com facilidade e dar detalhes de acontecimentos, ter facilidade para aprender a ler, boa habilidade com música e arte, dentre outros.
Ludmila Figueira, mãe de uma criança autista, destaca alguns direitos e benefícios que os autistas têm, mas são desconhecidos por muitos. “Existe a Carteira Nacional do Autista (Ciptea), que foi uma luta do apresentador Marcos Mion, cujo filho é autista. É só ir na UAI e solicitar a carteirinha, que é feita gratuitamente. Ela ajuda as mães serem respeitadas, pois não precisam mais andar com laudos e por meio dela tem prioridade nas filas e atendimento em hospital. Outro beneficio é o Passe Livre. É só entrar no site do Ministério dos Transportes, preencher o formulário e levar ao médico da criança. Depois de preenchido, é só levar de volta ao Ministério dos Transportes com uma foto 3x4 e a carteirinha chega até você. Com a carteirinha a criança consegue viajar de forma gratuita”, ressalta Ludmila.